O cenário está diferente. Antes a mulher devia usar suas habilidades para feitos domésticos, hoje vemos as mulheres em opção de mostrar essas habilidades tanto em casa como no mundo corporativo. Mas o sexo feminino ainda representa muito menos da metade do número de trabalhadores, e na liderança a minoria. Quais foram os impactos dessa mudança e quais seriam eles se a mudança fosse maior?
Mulheres na liderança: Realidade ou expectativa?
Segundo a parceria de Bain & Company e Linkedin, dos cargos mais altos ocupados nas corporações, apenas 3% corresponde ao das mulheres. Cargos gerenciais são ocupados por somente 38% das mulheres de acordo com o IBGE em 2018, sendo que ganham 23% a menos que os homens em cargos de liderança, segundo a Catho.
Dados como esse nos mostram o quanto ainda precisa melhorar, e que uma maior inserção das mulheres no mercado de trabalho e em cargos de liderança teria um impacto proporcionalmente positivo, tornando melhor não só o modo de se relacionar no ambiente de trabalho e perspectiva de expansão do mercado, como uma significativa melhora na economia, visto que 45% das famílias brasileiras são sustentadas por mulheres.
Nas organizações, lidamos com obras primas e outros componentes de trabalho que exigem diversas formações, mas todos com um só círculo social humano. A inserção da equidade de gênero na empresa trás ótimos resultados no desempenho de uma equipe quando se lida com a posição de seus concorrentes, e essas melhoras são de até 14% segundo o estudo da “Diversity Matters” , pois a inclusão de novas formas de pensar produz criatividade, e reflete a diversidade na sociedade que as empresas precisam lidar.
Algumas características comuns da liderança feminina
As diferenças biológicas entre homens e mulheres não deixaram ambos em desvantagem, e é preciso discernimento para aplicar cada diferença da melhor forma possível. À frente vemos as características mais comuns da liderança feminina que contribuem fortemente para sucesso nas organizações
As mulheres em geral possuem facilidade em multitarefas, mostrando um bom desempenho quando se exige atenção difusa, deixando o processo mais ágil.
Segundo a neurociência, a mulher possui uma maior comunicação entre os dois lados do cérebro, fazendo com que tenham maior pensamento analítico com tendências a soluções mais rápidas e práticas.
Exercem a empatia com notoriedade, percebendo as necessidades e facilitando a busca por melhora nas relações de trabalho.
Devido à razões biológicas, a mulher tem uma grande tendência à otimização de relações interpessoais, gerando maior comunicação entre os agentes e desenvoltura nas negociações da empresa.
São inclinadas à inteligência emocional apurada, com vantagens na tomada de decisões em meio a situações desafiadoras.
Igualdade é vantagem!
Quando se fala em grupos de pessoas com um objetivo em comum, inclinadas a agir de forma organizada para alcançar tal objetivo, é essencial que exista o papel da liderança entre eles. Esse papel mostrou que pode ser cumprido por qualquer tipo de pessoa que tenha as qualidades certas, incluindo, é claro, as mulheres. Para resultados diferentes, é preciso processos diferentes, fazendo com que as mudanças sejam parte da realidade e não apenas de cálculos estatísticos.